Objetos de aprendizagem para a promocao do desempenho em lingua portuguesa
LÍnea TemÁtica: PrÁcticas para la reducciÓn del abandono: acceso, integraciÓn, planificaciÓn
BOCCHESE, Jocelyne
RAYMUNDO, Valéria
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - BRASIL
Resumo. Em resposta à diversidade das condições de aprendizagem dos alunos ingressantes, especialmente no que se refere ao domínio da língua materna, a PUCRS conta com o Laboratório de Aprendizagem – LAPREN – para oferecer a esses estudantes a possibilidade de recuperar conteúdos e habilidades necessárias à formação acadêmica. As ações de nivelamento incluem, entre outras alternativas, o uso de objetos de aprendizagem (OAs) – materiais educacionais que permitem a interação do aluno com conteúdos e exercícios disponíveis em meio digital. Os OAs de Língua Portuguesa desenvolvidos no LAPREN abordam conteúdos específicos a partir de necessidades identificadas na escrita dos estudantes, contemplando habilidades de compreensão de textos e de análise linguística. Esses materiais são organizados de modo a promover a reflexão orientada e sistemática sobre fenômenos gramaticais, textuais e discursivos. O aprendizado se dá a partir das relações de sentido que o aluno constrói, fazendo inferências, levantando hipóteses, refutando-as ou confirmando-as. Desse modo, ele é incentivado a verbalizar suas conclusões sobre a estrutura e os usos mais formais da língua portuguesa. Os objetivos do Projeto de Língua Portuguesa do LAPREN são: promover o estudo sobre a apropriação de estruturas gramaticais e contribuir para o desenvolvimento da consciência linguística mediante a realização de exercícios com diferentes graus de dificuldade, sempre aplicados a situações de uso. Os eixos teóricos fundamentais da pesquisa são análise linguística e objetos de aprendizagem. A metodologia para elaboração de OAs orienta-se pelos princípios propostos por PERFEITO (2007) e MENDONÇA (2006), no que se refere ao ensino da língua, e pelos pressupostos de LONGMIRE (2001) e WILEY (2000), referentes à construção e validação de OAs. Até o momento, foram desenvolvidos 27 objetos, que, agrupados em dez conjuntos, focalizam tópicos relacionados às dificuldades de leitura e escrita mais evidentes em produções escritas de alunos ingressantes, conforme acompanhamento realizado.
Palavras-chave: Dificuldades em Língua Portuguesa, Análise Linguística, Objetos de Aprendizagem, Nivelamento de Alunos Ingressantes.
1. Laboratório de Aprendizagem
Inaugurado em novembro de 2009, o Laboratório de Aprendizagem (LAPREN) é um espaço criado pela Pró-Reitoria de Graduação da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). A esse setor, vincula-se o projeto “LAPREN: Laboratório de Aprendizagem para processos formativos sem fronteiras”, como uma proposta institucional de oferecer ao aluno uma alternativa de apoio pedagógico específico, individualizado e/ou em grupo, com o uso de tecnologias da informação, para atender a necessidades identificadas pelo próprio aluno ou por seus professores.
1.1 A proposta do LAPREN
Além de oferecer aos graduandos da PUCRS aprendizagem fora da sala de aula, o Laboratório oportuniza a alunos dos cursos de licenciatura o exercício de práticas pedagógicas, sob a forma de atendimentos individualizados e de oficinas ministradas a pequenos grupos. Em ambos os casos, os licenciandos são orientados e supervisionados pelos professores que integram a equipe.
Para isso, o projeto conta com docentes e bolsistas de iniciação científica para a realização de pesquisas sobre as contribuições das atividades realizadas no LAPREN para a redução de desigualdades no acesso ao conhecimento, principalmente nas áreas de matemática e de língua portuguesa, e para o desenvolvimento de materiais pedagógicos – objetos de aprendizagem –, cujas características, apresentadas a seguir, vêm contribuindo para o propósito de estender o atendimento do Laboratório a um maior número de estudantes, sem desconsiderar as especificidades de cada caso e a necessidade de propor um plano de estudos e de atividades que o aluno possa desenvolver de acordo com seus interesses e sua disponibilidade.
As pesquisas desenvolvidas no LAPREN desdobram-se em três subprojetos: Avaliação de disciplinas e promoção do conhecimento; consciência linguística e aprendizado da leitura e da escrita; Investigação sobre as contribuições do LAPREN na construção de conhecimentos matemáticos; e Aperfeiçoamento e homologação do modelo de desenvolvimento e validação de objetos de aprendizagem para o LAPREN. Nesta comunicação, abordaremos o primeiro desses subprojetos, pois nosso foco é o desenvolvimento de objetos de aprendizagem de língua portuguesa. Antes disso, porém, apresentamos uma breve explicação sobre esses materiais.
1.2 Os objetos de aprendizagem
Objetos de aprendizagem podem ser definidos como qualquer recurso pedagógico em meio digital desenvolvido para dar suporte ao aprendizado (WILEY, 2000). Sua principal característica é a divisão do conteúdo disciplinar em pequenos segmentos que possam ser reutilizados em vários ambientes de aprendizagem.
Diversos fatores favorecem o uso de objetos de aprendizagem na área educacional: flexibilidade, os objetos de aprendizagem podem ser reutilizáveis sem nenhum custo com manutenção; facilidade, a atualização dos mesmos em tempo real é relativamente simples, bastando apenas que todos os dados relativos a esse objeto estejam em um mesmo banco de informações; customização, os objetos podem ser utilizados em um ou vários cursos ao mesmo tempo, e cada instituição educacional pode arranjá-los conforme a conveniência; interoperabilidade, os objetos podem ser utilizados em qualquer plataforma de ensino em todo o mundo (LONGMIRE, 2001).
A ideia de trabalhar com objetos de aprendizagem surgiu da necessidade de desenvolver competências básicas necessárias à aprendizagem nos cursos de graduação da PUCRS e de estimular, no aluno, o desejo de aprender com autonomia, contribuindo para o acompanhamento dos cursos e evitando, assim, a evasão. Longe de substituir o professor, os objetos também podem ser indicados para complementar as atividades desenvolvidas em sala de aula, auxiliando na retomada e na fixação de conceitos básicos, sem os quais o aluno teria dificuldade para alcançar níveis de conhecimento mais avançados.
Tendo em vista esse propósito, os objetos de aprendizagem de Língua Portuguesa são desenvolvidos para acionar o processamento do sistema consciente e estimular o pensamento reflexivo, fundamentais para o desenvolvimento de estratégias metacognitivas de leitura e o monitoramento da linguagem em situações formais de comunicação, em que o uso da língua padrão é desejável.
2. Consciência linguística e aprendizado da leitura e da escrita
A relação entre aprendizado e consciência pode ser explicada, em linhas gerais, por Baars (1988), segundo o qual a incerteza e a confusão, que caracterizam o contato com informações novas no momento da aprendizagem, mobilizam a atenção e a busca de clareza sobre o que deve ser aprendido, desencadeando o processo consciente. É a consciência que permite a adaptação das informações novas ao contexto das já armazenadas na mente, provocando uma mudança nesse contexto e, consequentemente, promovendo o aprendizado.
Em termos práticos, esse processo passa pela reflexão e compreensão de textos oferecidos à leitura e à análise. Dessa forma, o aluno é constantemente instigado a pensar, analisar e refletir sobre os textos e os itens linguísticos focalizados. Espera-se que, com os objetos, ele desenvolva capacidades e habilidades de leitura e de análise linguística que favoreçam seu desempenho acadêmico e profissional.
Além de contribuir para estudos sobre desenvolvimento da consciência linguística como propulsor para o aprendizado da leitura e da escrita em situação de laboratório, o subprojeto de Língua Portuguesa tem como objetivos investigar as necessidades dos acadêmicos da PUCRS usuários do LAPREN no que se refere às dificuldades de leitura e escrita; elaborar, organizar e programar objetos de aprendizagem de língua portuguesa para o desenvolvimento da competência em leitura e escrita; e investigar os benefícios do trabalho realizado para o desenvolvimento da consciência linguística e da competência em leitura e escrita dos estudantes atendidos.
Os conceitos que embasam o desenvolvimento de objetos de aprendizagem de língua portuguesa são: compreensão leitora, análise linguística e objetos de aprendizagem.
2.1 Compreensão leitora
A compreensão leitora está apoiada no conceito de leitura como processo cognitivo, em que ler significa levantar e testar hipóteses sobre o conteúdo do texto. Nessa perspectiva, a interação entre leitor e texto é fundamental na construção do sentido. Essa construção, segundo Kato (2007), envolve dois grupos de estratégias: cognitivas e metacognitivas. As cognitivas caracterizam-se pelos procedimentos que se realizam de forma inconsciente e automática, sem intervenções propositais do leitor. As metacognitivas destacam-se pela desautomatização do processo inconsciente no momento em que o leitor, ao detectar falhas em sua compreensão, utiliza conscientemente pistas do texto, estabelece relações entre enunciados, busca informações extralinguísticas e experiências de outras leituras que o auxiliem na compreensão da mensagem. É justamente esse segundo grupo de estratégias que promove o desenvolvimento da consciência linguística e que deve, portanto, ser priorizado pelos objetos de aprendizagem de compreensão leitora.
2.2 Análise linguística
A análise linguística, segundo Mendonça (2006), surge como uma alternativa complementar às práticas de leitura e produção de textos em ambiente escolar, promovendo a reflexão orientada e sistemática sobre fenômenos gramaticais, textuais e discursivos. Perfeito (2007) comenta que a análise linguística é entendida como um método processual reflexivo dos aprendizes em relação à construção composicional dos textos e à organização dos aspectos lexicais e gramaticais. Assim, o aprendizado se dá a partir das relações de sentido que o aluno constrói, fazendo inferências, levantando hipóteses, refutando- as ou confirmando-as. Os objetos de aprendizagem de análise linguística desenvolvidos no LAPREN buscam favorecer esse processo, incentivando o aluno a verbalizar suas conclusões sobre a estrutura e os usos da língua portuguesa.
Neves (2012) comenta que o usuário da língua deve ser capaz de responder pelas opções linguísticas que faz no momento em que se comunica. Para isso, deve “dispor de um conhecimento das possibilidades de uso e das implicações desse uso que o oriente seguramente para proceder às mais adequadas escolhas” (p.15). Por isso é importante que os objetos de aprendizagem de língua portuguesa conduzam à reflexão sobre o funcionamento da linguagem em situações específicas de interação.
3. Elaboração de objetos de aprendizagem de Língua Portuguesa
O desenvolvimento de objetos de aprendizagem de língua portuguesa orienta-se por um roteiro que contempla cinco etapas. Abaixo serão brevemente descritas essas etapas, com a apresentação das telas correspondentes em um dos objetos disponíveis no repositório institucional.
3.1 Descrição técnica do objeto
Compõem esta etapa o cadastro do objeto, contendo o assunto, os objetivo(s), a organização, os autor(es), a bibliografia e os materiais de apoio consultados (figura 1).
3.2 Motivação
Esta etapa corresponde à apresentação de uma situação comunicativa em que o uso do tópico a ser estudado se faça necessário, seja significativo e constitua um problema, de forma a despertar o interesse e a curiosidade do aluno (figura 2).
3.3 Estudo orientado
Esta etapa consiste na construção do conceito ou da regra a partir da observação de situações de uso, por meio de perguntas condutoras e de explicações apresentadas em linguagem clara e concisa (figura 3).
3.4 Estudo prático
Momento em que é possibilitada ao aluno a sistematização do conhecimento, por meio de exercícios. Aconselha-se que haja, no mínimo, dois exercícios de extensão média (cinco a dez frases, ou texto de cinco a dez linhas), em ordem crescente de dificuldade. Além disso, sugere-se que cada exercício seja antecedido de uma instrução clara e acompanhado das respostas corretas esperadas, com as explicações correspondentes. Nesta etapa, também são oferecidas as orientações/instruções em caso de erro (figuras 4 e 5).
3.5 Fechamento, com a fixação da regra ou da convenção estudada.
Momento que propõe a retomada da regra ou da convenção em análise e orienta o aluno para a continuidade do estudo (figura 6).
4. Análise e avaliação de objetos de aprendizagem disponíveis no repositório.
Com o intuito de melhorar a qualidade e padronizar a estrutura dos objetos de aprendizagem, são feitas avaliações, monitoradas pelos bolsistas, a partir de questionários respondidos por alunos que utilizaram esses materiais em seus estudos.
O formulário proposto para avaliação dos objetos inclui questões referentes ao cadastro (adequação e coerência); ao conteúdo (clareza das explicações, pertinência dos exemplos, organização do conteúdo, quantidade e qualidade das atividades práticas); à formatação (tipo e tamanho da fonte, espaçamento entre linhas e parágrafos, esquema de cores); e à navegação (acesso a diferentes etapas e autonomia nos exercícios).
Figura 1. Descrição técnica do objeto
Figura 2. Motivação
Figura 3. Estudo orientado
Figura 4: Estudo prático (exercício)
Figura 5: Estudo Prático (explicação)
Figura 6: Fechamento
5.Repertório de objetos de aprendizagem de Língua Portuguesa do LAPREN
O planejamento e o desenvolvimento de objetos de Língua Portuguesa parte de um levantamento de dados resultante da análise de redações de vestibular, pois o público do LAPREN é constituído, principalmente, por alunos ingressantes na Universidade.
Com base nesses dados, é definido um elenco de conteúdos a serem trabalhados em objetos de aprendizagem, os quais são agrupados de modo a possibilitar a integração entre os materiais, uma vez que um objeto complementa o outro, constituindo um avanço ou uma retomada em relação a conteúdos já abordados, formando uma rede de conhecimentos.
Seguem os grupos constituídos até o momento, com os objetos já disponíveis para acesso e os materiais em construção (#):
A fala na escrita:
Fala e escrita: como empregar essas duas modalidades corretamente
Os porquês
Uso do há, a e à
Mau ou Mal? (#)
Estudo da pontuação:
Vírgula em enumerações
Vírgula em deslocamentos
Vírgula em intercalações
Vírgula em elementos explicativos e restritivos
Pontuação em citações
Crase
Afinal o que é crase?
Quanto há preposição?
O artigo também está presente?
Acento grave antes de pronomes?
Em que outros casos o acento grave é usado? (#)
O que você já sabe?
Processos sintáticos
Coordenação
Frases na gangorra
Subordinação (#)
O uso do pronome relativo “que” I
O uso do pronome relativo “que” II (#)
O uso do pronome relativo “onde” (#)
O uso do pronome relativo “cujo” (#)
Tecendo textos
Compreensão leitora: desenvolvimento do tema
Progressão do eixo temático
Referenciação
Campos semânticos
Compreensão leitora: relações textuais
Conjunção
Elipse
Superordenados
Substituição
Repetição
Compreensão leitora: coerência textual
Coerência e realidade
Coerência interna
Os objetos estão em constante atualização, pois, à medida que são acessados pelos estudantes, surgem possibilidades de aperfeiçoamento tanto do conteúdo quanto da navegação.
6. Resultados alcançados
A experiência adquirida no LAPREN envolve o atendimento individualizado a alunos, a realização de oficinas, a elaboração de objetos de aprendizagem e o acesso aos objetos. Desde que foi inaugurado, foram realizados 402 atendimentos a alunos de variados cursos da universidade. Nesse período, foram, também, oferecidas 53 oficinas, contemplando tópicos referentes a necessidades específicas em Língua Portuguesa. Os atendimentos foram prestados pelos bolsistas, e as oficinas foram ministradas pelos docentes e bolsistas vinculados ao projeto.
Além de atendimentos individuais e coletivos aos alunos, também compõe o resultado da pesquisa o desenvolvimento de objetos de aprendizagem e o acesso aos objetos. Foram elaborados 28 objetos de Língua Portuguesa até o momento, os quais foram acessados 8.641 vezes, desde que foram disponibilizados para acesso, a partir de abril de 2010.
Conclusões e Sugestões
Os resultados alcançados até o momento, baseados em dados estatísticos de frequência de alunos, indicam um crescimento significativo de procura por orientações pela comunidade acadêmica da PUCRS. Verificam-se, com isso, respostas positivas aos objetivos propostos, como o aumento do número de atendimentos individuais, a maior quantidade de oficinas realizadas e o maior interesse, por parte dos alunos da universidade, pelas diversas atividades oferecidas no laboratório.
Os objetos de aprendizagem tiveram, a partir de 2011, um maior número de acessos. Esse aumento tornou mais dinâmico o trabalho realizado pelos bolsistas, na medida em que cada vez um número crescente de acadêmicos pode entrar em contato com a equipe de desenvolvimento e com o projeto educacional do LAPREN de elaboração de materiais pedagógicos virtuais.
A participação, a elaboração e a realização das diversas oficinas proporcionam aos bolsistas a oportunidade de acompanhar parte do processo docente no qual estarão envolvidos em suas práticas profissionais.
Os atendimentos a graduandos de vários cursos da PUCRS trazem aos bolsistas de língua portuguesa dados para avaliação das necessidades relativas à consciência linguística e à competência em leitura e escrita desses estudantes. A partir desse processo avaliativo, os bolsistas podem preparar conteúdos específicos a serem aplicados em futuras oficinas e formular novos objetos de aprendizagem.
Pode-se concluir, com base nos resultados alcançados, que os objetivos propostos inicialmente foram atingidos. O trabalho realizado nos três anos de funcionamento do LAPREN estimula a continuidade do projeto, tanto no que tange aos objetos virtuais de aprendizagem, como às oficinas e aos atendimentos personalizados, levando bolsistas e professores a trabalharem em conjunto em benefício da comunidade acadêmica da PUCRS.
Referências
Baars, B.J. (1988.) A cognitive theory of consciousness. New York: Cambribge University Press.
Kato, M. (2007). O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes.
Longmire, W. A primer on learning objects. (2001). American Society for Training and Development. Virginia/USA.
Mendonça, M. (2006). Análise linguística no ensino médio : um novo olhar, um outro objeto. In : Mendonça, M., Bunzen, C. (2006) (orgs). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial.
Nascimento, A.C.A. (2007). Objetos de aprendizagem :a distância entre a promessa e a realidade. In : Prata, C.L., Nascimento, C.A.A. Objetos de aprendizagem : uma proposta de recurso pedagógico. Brasília : MEC/SEED.
Perfeito, A.M. (2007) Concepções de linguagem e análise linguística : diagnóstico para propostas de intervenção. 9Artigo acadêmico0 – Universidade estadual de Londrina, 2007.
Neves, M.H.M. (2012) Guia de uso do português : confrontando regras e usos. São Paulo : Editora UNESP.
Raymundo, V.P.(2006) Elaboração e validação de um instrumento de avaliação de consciência linguística. (Tese Doutorado em Línguística Aplicada) – Porto Alegre : PUCRS.
Wiley, D. A. (2000). Connecting learning objects to instructional design theory: A definition, a metaphor, and a taxonomy. In D. A. Wiley (Ed.), The Instructional Use of Learning Objects. Acessado em 27 de setembro de 2012, no endereço; http://reusability.org/read/chapters/wiley